OLHAR DINÂMICO - Sociedade Sem Pecado

Resumo livro

MacArthur, John
            Sociedade Sem Pecado / John MacArthur. – 3. Ed. – São Paulo: Cultura Cristã, 2017, 256p.

Prefácio
O autor afirma que vivemos em cultura que elevou o orgulho ao status de virtude. Incentivo ao positivismo e responsabilidade moral substituída pelo vitivismo. Situações que distanciam da realidade bíblica.
Os cristão perderam a visão do pecado como raiz de todos os males. Sem pecado, sem arrependimento. Sem doutrina da depravação total, plano de salvação sem sentido. Sem culpa pessoal, sem necessidade de um salvador.
O objetivo do autor neste livro é acordar a igreja para a realidade do pecado.
Segundo ele a fraqueza da igreja na facilidade de absorver os falsos valores do mundo incrédulo, é ausência de assimilação. Sugere que Deus já abondou esta geração à sua própria depravação.  Aponta o sinal na Escritura II Tm 3.1-5, 13, mas Deus edificará sua própria igreja, Mt 16.18; Rm 8.28; Jo 17.14; 15.17.
A igreja precisa trabalha firmemente em prol de sua própria santificação neste mundo hostil, I Pe 2.11. Assim o autor chamará a atenção para a igreja aprender a lidar como o pecado de forma honesta. Na parte 1 ele descreverá o estado decadente da sociedade e como a consciência foi afetada, na segunda parte examinará a natureza do pecado e na terceira parte dará soluções práticas para vencer o pecado. Nos três apêndices fará complemento ao tema central do livro com a intenção de os cristãos cultivem os valores previstos em I Tm 1.5.

Parte 1 Uma sociedade pecadora
Num mundo isolado o pecado tem silenciado a consciência.

O que aconteceu com o pecado?

Aprender a perdoar a si mesmo está a cima de se arrepender pela culpa pessoal do pecado. Para psicologia moderna a culpa não conduz à dignidade nem a autoestima, a culpa é uma neurose.
A sociedade encoraja o pecado, mas não tolera a culpa produzida por ele. Como banir e esterilizar a zona de culpa? A psicologia moderna orienta em desafiar a culpa, atacar a o senso de auto reprovação que dirige a pessoa.
É o tipo de discurso que tirou da pauta elementos importantes como pecado, arrependimento, contrição, expiação, restauração e redenção. Classificou a falha que leva a culpa como doença e não como pecado.
É comum ver pais que se recusam a punir suas crianças por mal comportamento, procuram sobretudo, terapia que se encaixem na rebeldia delas. A indústria da terapia cresce e o pecado torna-se maquiado.  A ideia é continuar a psicologia da vida; das dificuldades fazer problemas e espalhar com alarme; tornar aceitável ter problemas e não ser capaz de resolvê-los por si só; oferecer salvação psicológica e não espiritual.
A ideia de se fazer de vítima e não responsável pelas falhas cometidas torna-se uma profecia de auto revelação? A indústria terapêutica substituiu o pecado pela doença, em lugar de estimular a responsabilidade enaltece a auto compreensão. Confundir um problema espiritual como clínico apenas aumenta sua intensidade e gerará libertação.
Fazendo o papel de vítima o pecador ignora ou minimiza a culpa derivada de sua rebeldia.
As pessoas querem pecar, mas não querem sentir culpa, e a terapia oferece exatamente isso. A vítima se tornou o mascote da sociedade moderna e falida. As vítimas estão sempre reivindicando seus direitos e evitando as responsabilidade. Acham que têm o poder de exigirem sem dar nada em troca.
Numa sociedade onde não se tem culpados não existe espaço para o conceito de uma Deus santo e justo.
O tratamento do pecado como doença invade a igreja. O apego a teologia da auto estima e fascinação pela psicologia secular infectou as igrejas.
A culpa funciona na esfera espiritual da mesma proporção que a dor funciona na esfera física. A culpa é a dor da alma que avisa que algo precisará ser confrontado e purificado. Negar a culpa será sacrificar a alma e favor do ego. A negação não tratará a culpa simplesmente gerará uma sensação de auto imagem saudável e intangível. Como alguém poderia se respeitar se não se não se responsabiliza por seus próprios atos?
Os terapeutas tentam absorver os culpados de qualquer responsabilidade moral por seus comportamentos. Saúde mental é sinônimo de saúde moral. Uma avaliação honesta do próprio pecado e total aceitação das responsabilidades pelas falhas morais é o caminho para restauração da alma. Como alguém que nega poderá receber ajuda? A orientação da indústria terapeuta tem ido na direção oposta. O objetivo é tirar o foco de Cristo e lançar sobre os conselheiros profissionais de modo que as pessoas criem dependência terapêutica. A indústria alimenta as piores tendências da natureza humana e causa a forma mais catastrófica da negação da culpa, Pv 28.13; I Jo 1.8,9; Mc 2.17. O Salvador não atuará onde não existir o reconhecimento de pecado e culpa.

Capítulo 2 O sistema automático de alarme da alma

Uma consciência educada e sensível funciona como um monitor de Deus fazendo alerta acerca da qualidade moral. A estratégia satânica é cauterizar a consciência na medida que ganha campos no seio da igreja. Como diferenciar culpa legítima de excesso de angústia? O que é consciência?
O mundo moderno diz que a consciência é o elemento que rouba a autoestima das pessoas, por outro lado, ela é vista como um projeto de Deus como sistema de alarme da alma. É um dispositivo inato que distingue a humanidade da vida animal permitindo ao homem fazer auto avaliação moral, Rm 2.14,15. A consciência é uma faculdade humana, não é a voz ou lei de Deus.
Tentar eliminar a consciência (conhecida como coração) será o mesmo que tirar o juiz do jogo de futebol na mente onde jogará razão e intelecto. A indústria terapêutica tenta provar que o problema do pecado é clínico e não moral. Paulo toca no assunto Fp 3.19; Rm 1.32. A consciência não é fonte de justiça é uma alarme que compara atitude com os padrões morais mais altos guardados na memória do ser, I Tm 3.9; I Co 8.7, 10, 12; Tt 1.15; I Tm 4.2; Jr 17.1; Rm 2.15; II Co 1.12; I Jo 3.20,21; I Sm 24.5.
O novo nascimento provoca efeito renovador e purificador na consciência, Hb 10.4,22 – 9.9-14; I Pe 2.24; Rm 4.22-24; Fp 3.9; Rm 8.33,34; Ap 12.10; Hb 12.24. A consciência percebe que por meio do sacrifício de Cristo seremos absorvidos da condenação pela culpa das nossas falhas, I Jo 1.9; Hb 9.14; Rm 6.2; II Co 5.17; I Pe 3.21; I Jo 3.3,8; I Co 8.7; I Tm 1.19; I Jo 2.19; Hb 10.22; I Jo 1.9.
A boa consciência deve ser preservada At 23.1; At 24.16; I Tm 1.5; I Tm 1.18.19; II Tm 1.3; I Tm 3.9.

Algumas pessoas têm consciência fraca que ressente facilmente ou aborrece com atitudes que não trariam culpa para um cristão maduro e outras tem consciência insensível ou inativa ao pecado. Quem tem consciência fraca deve ser recebido com amor e não com julgamento, Rm 14.1,2. Um fraco de consciência geralmente será legalista. Nem uma pessoa terá o direito de violar sua própria consciência ou instigar outra a se violar, Rm 14.9-12.
Pessoas de consciência fraca que constantemente acusam é perigo espiritual para a igreja.
Como a pessoa poderá manter uma consciência pura?
Confessando e abandonando o pecado;
Buscando o perdão junto aquele que ofendeu;
Faça restituições;
Não adie a limpeza da consciência ferida;
Eduque a consciência;

Como pode alguém genuinamente arrependido não ter o senso da responsabilidade pessoal para o pecado?
O autor orienta que deve-se procurar com empenho uma consciência pura do que a aprovação mundana. Sugere que o verdadeiro processo de maturidade espiritual é aprender a sujeitar a consciência Às Escrituras e viver de acordo com ela, apesar da opinião popular. Do contrário o cristão não terá nada a dizer ao mundo pecaminoso.

Cap. 03 – Como o pecado silencia a consciência

O mito que a humanidade é essencialmente boa distância o homem da depravação total. A doutrina do pecado original é a única filosofia empiricamente validada por séculos da história humana.
O pecado tomou forma na era da exoneração, o mundo moderno aplaude hoje o que antes era considerado fraqueza ou pecado. O pecado que é negado cega a consciência, Hb 3.13. O pecado não confessado se transforma em ciclo dessensibiliza e corrompe a consciência, arrastando-a cada vez mais à servidão. As pessoas se acostumam com a cultura do pecado.
O pegado negado cegará a consciência, Hb 3.13. O pecado não confessado corromperá a mente e gerará a tolerância por atrocidades. Esse fenômeno poderá ser constatado a partir do baixo padrão social em relação a moral, tudo se tornou normal. O vulgar, ilegal e desrespeitoso tornou-se “legal”. A sociedade sente orgulho na sua própria perversidade, Rm 1.32. Ignorar o pecado é arrisca-se à condenação terrível, v 1.8. Deus removerá a graça e colocará o agressor a mercê de sua própria desgraça, At 14.16. Esse será o resultado por trocar a verdade de Deus pela injustiça, serão indesculpáveis, v 20.
Os pecados que Paulo descreveu naquela época são tão atuais: Secularismo, falta de senso comum, corrupção religiosa, lascívia descontrolada e a perversão sexual, Rm 1.21. Quanto mais a ciência descobre os fenômenos da natureza, mais se revela a existência, sabedoria e inteligência daquele que a projetou, diante de tanta grandeza os cientistas ficam se achando e tornam-se ateístas, Sl 14.1 cf 53.1. A incredulidade e a imoralidade estão intricadamente ligadas a: A morte do senso comum; religião comum, Gn 4.26; Perversão sexual;
Os ídolos da cultura moderna são: Dinheiro, filosofia, fama, prazeres e patrimônio... a cultura do desejo é o grande negócio da indústria moderna do pecado. A tolerância ao pecado é sinal de mente aberta. A perversão sexual é denominada pela consciência pecaminosa desenfreada conduzirá a pessoa a várias forma pérfidas de sexo. Aqueles que não estão comprometidos com as Escrituras não tem forças para se defenderem da opinião pública. Nos EUA aproximadamente 80% das pessoas se dizem cristãs e demonstram ter orgulho Gay, isso sinal de mente aberta ou de mente cauterizada pelo pecado? Será que o alcoolismo, os drogados, a criminalidade e a perversão sexual é causa ou efeito genéticos? Denominações religiosas passaram a ordenar homossexuais. O humanismo desumanizou a cultura. O Homossexualismo é a forma de degradação mais baixa na sociedade, I Co 6.9,10. Decadência moral é a palavra mais próxima para descrever esta geração. Deus a entregou os transgressores à imundície, v 24, às paixões infames, v 26 e a disposição mental reprovável, v 28.  A pior coisa é ser abandonado por Deus!
As pessoa que seguem a cultura e não a Palavra de Deus são indesculpáveis, v 32; Jo 3.19.  não adianta a igreja dar uma de sal e ficar conservando essa geração perversa, ela tem que tomar postura de luz para que os perdidos vejam a glória do Pai à luz da palavra.


PARTE 2

Como um porco que não tem ideia do desagradável cheiro assim são as pessoas que amam o pecado. Para os gurus da psicologia moderna não existem pessoas ruins e sim pessoas que pensam mal de si mesmas.
A autoestima promove realização superior?
A sociedade revela um tempo de moral completamente baixa. Pensamento positivo sem iluminação do Espírito é uma tentativa de encobrir pecado.
Toda palestra que começar com a frase “acredite em você” merece verificação. Teologia se faz com fé em Jesus e não no homem.
A autoestima religiosamente correta são os livros mais vendidos na livrarias evangélicas.
Os palestrantes de autoestima insinuam que falar de pecado faz as pessoas se sentirem piores que estão.
A tendência do pensamento moderno é rejeitar todos os limites dogmáticos da religião.
Se a pregação não estiver apoiada na palavra com chave hermenêutica em Jesus, certamente voltará vazia.
“O desejo do amor próprio é o mais profundo de todos os desejos humanos”, “O pecado é qualquer ato ou pensamento que rouba minha autoestima ou a de qualquer ser humano”, “O inferno é simplesmente a perda do orgulho que se segue a tal ato”, Tais afirmativas não se ajustam ao ensinamento bíblico, Sl 51.17.
Deus espera do homem reconhecimento da total impotência do seu estado e se voltem para ele, Ef 2.1. A Bíblia é clara ao ensinar do princípio ao fim sobre depravação total. O ser humano não está privado de atos de bondade, mas que a humanidade está contaminada. Somente o sangue de Cristo poderá purificar o homem. Por natureza a humanidade é inimiga de Deus, pecadora, amante de si mesma e escrava dos próprios pecados.
A verdadeira culpa tem somente uma causa: O pecado. Até o pecado ser tratado, a consciência lutará para acusá-lo.
Acusação, Rm 3.9; A prova, Rm 3.10-17. A argumentação de Paulo é constituída em três partes: Como o pecado perverte a personalidade, Rm 3.10-12; Como o pecado corrompe a conversação, vs 13,14; Como o pecado perverte a conduta, vs 15-17. Resumo, Rm 3.18. A sociedade se afasta do pré-requisito, Dt 6.13; Pv 14.27; 15.33; 16.6. Temor de Deus e autoestima são coisas antagônicas. A auto estima não é a solução para a perversidade humana.
Cinco consequência de acreditar na autoestima:
1.       Atribuir todo o mal a causas externas a pessoa;
2.       Se o bem é natural o mal é uma doença;
3.       Porque ensinar o que flui naturalmente?
4.       Espera-se mudança do meio e não pessoal;
5.       O homem não é mal e portanto, não precisa se responsabilizar perante Deus.
Para a psicologia moderna o homem não é mal nem bom, apenas escolhe seu próprio caminho.

Cap 5 O Pecado e sua cura

Se não admitir o pecado recusar-se-á o remédio.
O pecado não é uma fraqueza ou vício pelo qual não somos responsável, é antes de tudo rebeldia contra Deus, Rm 8.7.
O pecado poderá ser camuflado de três formas:
Encobrindo, Gn 3.7,8; II Sm 11.5-13; 14.17; Justificando Gn 3.12; Pv 24.29; I Ts 5.15; I Pe 3.9; Ignorando Sl 19.12,13; Mt 7.3; I Co 4.4.
O Pecado é transgressão da Lei, I Jo3.4
Isaias 45. 7 Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas. Acaso, não procede do Altíssimo tanto o mal como o bem?” (Lamentações 3:37-38). Semelhantemente, o profeta Amós pergunta: “Sucederá algum mal à cidade, sem que o SENHOR o tenha feito?” (Amós 3:6).
O autor sugere que o pecado é a perda da perfeição em seres que Deus criou de uma maneira perfeita.
Deus criou o mal?
Deus somente criou o mal e por estar fora de seu ser não interfere em sua essência, de modo que não se tornou o autor do mal.
Há quem diga que a criação do mal contribuiu para a livre escolha da criação inteligente.
Deus poderia escolher o mal? Sua escolha seria limitada por sua santidade?
Tudo que Deus criou é perfeito, inclusive o mal. Tudo tem propósito definido e o mal também tem propósito. Deus não deve ser confundido com sua criação, a criação foi criada com o propósito de cumprir o plano redentivo de Deus. Ef 1.11; Rm 11.36; Hb 6.17; Ef 3.11; Tg 1.17.
Deus é soberano, Pv 16.33; Mt 10.29; Soberano sobre as ações e livre de todos os agentes morais Pv 21.1; Ef 2.10; Ef 2.13; Ele determina até os atos mais maldosos dos pecadores At 2.23,24; 4.27,28; Gn 45.5; Is 10.5; Jo 19.10,11; Rm 13.1; Mt 10.30; é algo que Deus declarou, tem propósito. Deus é criador e não autor do mal moral, Tg 1.13; I Jo 1.5; Deus não causa, incita, tolera, autoriza ou aprova o pecado, ele permite que os agentes do mal realizem seus feitos e domina sobre eles, Rm 9.22; Rm 9.22,23; Através do pecado Deus revela sua glória em perdão. Is 6.3; Apc 4.8; Sl 11.5; Zc 8.17; Lc 16.15; O fato do mal existir não interfere na essência de Deus, Jó 34.10; Dt 32.3,4; Sl 92.15; 5.4; A cruz é o marco da perversa ação do pecado e o auge do amor de Deus, I Jo 1.29; Mt 27.46;
O pecado é horrível, Is 1.4-6; Jr 13.23; Jo 3.19; Rm 8.7,8; Jo 8.34; Rm 6.20; Jó 14.4; Mt 7.17,18; O remédio Hb 4.15; 7.26; Jo 1.29; I Jo3.5; Jesus assumiu a culpa do pecado de todos, Is 53.4,5; Hb 9.14; II Co 5.21; Rm 4.25; I Pe 2.24; Rm 3.26; II Pe 1.4; Deus transforma o homem em Jesus, II Co 5.17; Jo 3.16; Ef 2.4,5; Rm 6.23; 4.7,8.

A pergunta é: Como pode um pecador obter perdão? Jo 3.4; 5.7,8; Atos 2.37; 16.30; II Co 6.2; Hb 3.7,8; Mc 1.15; Jo 3.16; Is 45.21,22; A transformação requer arrependimento, At 3.19; Crer At 16.31; Rm 10.9.

Cap 6 A conquista do Homem interior

A premissa que não há quem seja perfeito diante da santidade de Deus deveria constranger a humanidade, Fp 3.12-14. Ser imperfeito não isenta o homem de sua responsabilidade, pelo contrário incentiva prosseguir na busca de ser semelhante a Cristo, Mt 5.48; I Pe 1.16.
Várias seitas e movimentos religiosos pregão a perfeição completa, mas não se alcança nesta existência, Fp 3.12; Rm 12.2; Gl 4.19; Ef 4.13-15. A santificação é um processo, Pv 20.9. O perfeccionismo trata a santificação como uma segunda conversão. A santificação leva o regenerado a separar-se para Deus, de forma que fará todo os esforço para superar o pecado pela prática da palavra de Deus e não por automotivação. A graça não é opcional, Rm 6.1; 5.20,21; 6.3; A soteriologia se articula na união com Cristo, Rm 6.7 para tornar o homem livre para amar e obedecer a Deus, de forma limitada, Rm 7.15-20.

PARTE 3 Tratando o pecado

Cap 7 Despedaçando Agague

Não é bom terminar nem um dia sem mortificar o pecado.
O fato de se tornar cristão não apaga o pecado, a ira de Deus se acende contra a perversidade.
Agague representa o pecado que se quer poupar.  A orientação é que ele deve ser estripado.
I Sm 15.33. O agente principal que capacita o homem vitória sobre o pecado é o Espírito Santo, Rm 1.4. A carne pende para a morte e o Espírito para a vida, Rm 8.6, 11.
O pecado deteriora o corpo físico, para o cristão a coisa é diferente, Rm 8.10. Nada é mais natural para aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus do que mortificar o pecado.
Paulo não promete uma libertação imediata do pecado, ao contrário enfatiza luta contínua.
Ele não chama a uma vida de autoflagelo, é um processo realizado pelo Espírito.
A mortificação requer a ação do Espírito nos cristão para praticar da palavra, de forma que obedecerão ordens simples da Bíblia como:
Absterá das paixões carnais;
Não alimentará a carne;
O coração estará em Cristo;
Estará sempre meditando na palavra;
Orará sem cessar;
Vigiará;
Exercitará o domínio próprio;
Buscará sempre estar cheio do Espírito Santo;
Deus tanto molda o desejo de obedece-lo quanto dá a energia para trabalhar segundo o que lhe agrada.
Se foi designado para matar o pecado, deixar sobrevivente o serviço estará incompleto. Um detalhe poderá estragar a obra. O pecado não é mortificado quando é simplesmente encoberto, não será mortificado até que a consciência seja liberta e tranquilizada, I Tm 1.5. Remorso não elimina o pecado.
Lutar contra o pecado será uma tarefa para toda a vida para avançar progressivamente no Reino de Deus.

Cap. 8 Lidando com a tentação.

Os a lista dos setes pecados capitais não é Bíblica, antes é uma classificação da teologia medieval. Também as sete virtudes têm sua ênfase na teologia romana.
Quem ama o pecado não mede esforço para defende-lo.
Aquele que ama pecar, não medirá esforços para racionalizar e defender o pecado.
Uma coisa é o mal, o pecado outro é o tentador, o Diabo e ainda outra coisa é ainda outra coisa é a própria cobiça quando essa atrai e seduz, Tg 1.2-4. Provas e tentações são dois lados da mesma moeda. Deus prova e não tenta, essa é a função do Diabo. O homem sábio faz bom uso de sua livre escolha, I Co 10.13. O tentador é sobrenatural, a tentação é natural. Deus não pode ser tentado, o homem Jesus é quem foi tentado, porque a tentação é algo humano. Jamais alguém será tentado além do que possa suportar.
Diante da tentação a pessoa deverá ter em mente que sempre haverá o escape, um caminho para a vitória. A provação será ótima quando produzir maturidade.
Meditar na palavra ajudará suportar a tentação.

Cap 9 mantendo a mente pura

O pecado mais destrutivo é aquele que se estabelece na mente.
O pecado é preparado na mente antes de inclinar a pessoa par mal, Mt 9.4; 12.25.
O Diabo engana as pessoas ao faze-las pensar que os pensamentos pecaminosos mantidos na mente não é pecado desde que não se transforme em atos.
Abandonar as obras de pecados é fácil, mas tirar o gosto por ele da mente que é o desafio, Pv 4.23; Atos 15.8; I Jo 3.20; Sl 139.2-4; 44.21. A prova do caráter está no campo de batalha da mente, Pv 23.7; Pv 6.12-14; Pv 27.19; O comportamento não é a expressão precisa do caráter, mas o que sai da boca... Jó se desviava do mal, mas sua mente estava distante de Deus, Jó 1.8; 42.1.
Três maneiras da mente se engajar no pecado:
Realizar pecados antigos já vencidos, Sl 25.7;
Planejar o pecado futuro, Sl 36.1-4;
Imaginar fazendo o pecado, Mt 5.28; Tg 1.15; Sl 51.10.
O que ocupa a mente faz diferença entre um cristão sincero, controlado pelo Espírito, devotado, piedoso e obediente e o outro derrotado, fraco e em má situação, I Co 4.5; Lc 8.17.
A mortificação do pecado envove o seguinte processo:
Confessar e abandonar o pecado;
Adquira hábitos novos e rejeite os errados;
Alimente-se da Palavra;
Fuja do encantamento de Satanás;
Cultive o amor a Deus, Sl 119.97; 12.14; I Tm 1.5

Cap 10 Mantendo-se fiel ao ministério da fé com uma consciência limpa.

A sociedade está mais preocupada que as pessoas se sintam bem do que com que elas façam o bem.
O fato de vermos uma pessoa com aparência humilde, submetida a trabalho miseráveis envolvida em muitos sofrimentos não faz dela uma pessoa piedosa e sincera diante de Deus, as vezes o seu pecado está na mente e sua prova no corpo, I Tm 1.15; Lc 5.8; Is 6.5. Reconhecer o pecado ajuda progredir no entendimento do favor imerecido de Deus, Rm 5.6, 8, 10; Dn 9.7,8.
Se as pessoas fossem inerentemente merecedoras da salvação, Deus seria injusto em não salvar todos. A vergonha do pecado é uma reflexão honesta do que somos, Gn 2.25; 3.10.
Dificilmente um psicólogo com boa reputação defenderia a teoria clássica da teologia e da antropologia de que o pecado transmitido permanece de geração em geração. A ideia da psicologia é desmontar o pecado original. A tendência daqueles que usam a igreja para amizades e dos que procuram ministros que aceitam conviver com seus pecados aumentam o problema.
Os cristãos precisam recuperar uma revolta contra o pecado. Deus voltará contra o pecado com juízo. O pecador escolhe livremente o estilo de vida que o levará para o inferno.
O autor sugere uma lista para recuperar uma consciência saldável:
Não subestime a força do pecado;
Proponha firmemente não pecar;
Sempre desconfie de sua espiritualidade;
Resista o primeiro sinal de desejo maligno;
Medite na palavra;
Desenvolva um coração arrependido;
Vigie em oração continuamente;
Faça parte de um ajuntamento que tenha outros cristãos responsáveis.

O padrão de santidade de Deus repele o pecado, os escolhidos terão que entrar limpos no Reino de Deus, Rm 8.29; II Co 3.18; I Jo 3.2;

Apêndice – 1 Obtendo vitória sobre o pecado – Um exame minucioso sobre Romanos 6

A Graça não encoraja a pecar, Rm 6.12. Jesus disse: Vá e não peques mais.
O homem foi criado para andar em novidade de vida, Rm 6.4; 7.22; Gl 5.17; Rm 7.18; 7.22; mas ainda se encontra limitado pelas as vestes da sepultura, Rm 7.24; è possível viver uma história que reflete a nova natureza.
Alguns círculos denigre o conhecimento em detrimento da paixão, do misticismo, do amor fraternal e da fé cega. A verdade é ignorada e a harmonia exaltada. O conhecimento é desprezado enquanto o sentimento é elevado. O sentimento colocado no lugar da razão. A compreensão é menosprezada e a credulidade encorajada. Isso destrói a genuína maturidade espiritual, que é sempre considerada na sã doutrina, Tg 1.6-9; 4.17. O conhecimento sem amor corrompe o caráter, I Co 8.1; Hb 10.26; I Co 8.10,11. A falta de conhecimento é mortal, Rm  10.2; Os 4.6; Is 1.3º conhecimento da sã doutrina é crucial ao crescimento espiritual bem-sucedido, Tt 2.1; Cl 3.10; A vitória contra o pecado começa com o conhecimento, Rm 6.6,7.
 A palavra “considerai” quer dize “calcular o número de alguma coisa”, Is 53.12; Lc 22.37. Considerar é tirar é tirar a fé do intelectual e colocar na prática, Rm 6.11,12. Deve-se considerar que o velho homem está morto como verdade.
O autor sugere desfazer da ideia de duas natureza concorrendo no homem: A velha ou adâmica e a do novo homem recebida de Deus. Isso é frustrar o crescimento espiritual e o que está escrito em Rm 6.11.
O pecado não deve reinar sobre os libertados, o pecado deixará de ser senhor para Cristo reinar, Rm 6.14. Rendição é submeter-se ativamente e conscientemente, de corpo e alma, a Deus como seu instrumento para justiça. Apresentar a Deus por escolha consciente para obedecer, I Jo 3.9,10.
Paulo convida o cristão para vida longa de servidão a Deus, Rm 6.19-22. A fé genuína produz frutos opostos aos do pecado. Embora o pecado seja um inimigo derrotado, embora batalhe-se contra ele numa posição de vitória, será sempre uma luta de vida ou morte.

Apêndice 2 – Um apelo a consciência boa

O Batismo retrata Cristo que corresponde com:
Todos que não estão em Cristo perecerão;
Pelo sangue de Cristo matará todos os inimigos espirituais, três episódio tipifica isso: Dilúvio, Mar Vermelho e o Jordão, Mq 7.19.
Os que andam com Cristo serão ridicularizados;
Semelhanças da arca de Noé com o batismo:
O batismo não salva;
O perigo de olhar demais para o exterior;
As pessoas dão mais ênfase À religião exterior por que ela parece anestesiar a consciência. Isso explica porque as pessoas frequentam apenas religiões aparente. O serviço a Deus tem que prezar especialmente a parte espiritual, I Sm 15.22; Os 6.6; O que não é feito de alma não é verdadeiro, porque Deus é espírito, Jo 4.24, vai além da coisa exterior, II Tm 3.5;
O treinamento da fé conduz a uma boa consciência é muito importante, I Co 12.13. O que se faz de boa consciência agrada a Deus, Sl 51.12; I Jo 3.20. A atitude de muitos choca com suas próprias confissão de fé. Arrependimento e fé são elementos que devem ser utilizados sempre.
A vantagem de uma boa consciência é que ela susterá a pessoa na hora da doença, dos momentos difíceis e nos momentos de abundância. A pessoa se manterá reta no seus propósitos. Não será uma pessoa salva apenas no dia do juízo, mas de todas as misérias dessa vida.

Apêndice 3 Sondando a consciência

A onisciência de Deus permite que ele conheça as mais íntimas intenções dos homens, Sl 139. Através do relacionamento com Deus em oração a pessoa é informada do pecado de sua própria consciência, Sl 19.12.
Alguns fatores contribuem para que a pessoa viva insensível ao pecado:
O pecado sempre carrega um grau de obscuridade – Quanto mais vive em pecado, mas cega;
O Diabo tenta nas paixões –
Força do hábito – Continuam executando como se comum fosse;
Condução pelo comportamento do outro – A sociedade e tolerante e não censurará;
Obediência medíocre.

O coração do homem é enganoso. Somente na luz de Deus o homem reconhecerá quem ele realmente é para identificará o pecado em sua consciência.
Duas maneiras ajudam a conhecer o pecado:
Conhecer a Lei de Deus Rm 3.20; Sl 119.105; Quem não cumpre os deveres espirituais estão fadados a erras mais.
Autoconhecimento – Basta comparar a história de vida com a Lei de Deus para apurar o  pecado. O autoexame ajuda a melhorar na vida diária.
O autor sugere algumas diretrizes para examinar a si mesmo:
Fazer sempre autorreflexão com acompanhamento de leitura bíblica, II Tm 3.16,17;
Perceba se tem comportamentos que pessoas maduras evitam – Considere a licitude dos atos;
Questione se no leito de morte lembraria de sua história com satisfação;
Considere o que os outros estão dizendo de você – É imprudente ignorar o que amigos e chegados dizem e levar como ofensa, Pv 27.6. Saiba separar feedback de acusação;
Quando perceber o pecado do outro verifique se não tem a mesma deficiência;
Avalie sempre se está tão cego quanto os outros – As paixões têm a função de cegar, Pv 27.19

Examine o segredos do coração, verifique se negligencia a leitura bíblica e está agradando alguma paixão sensual.
Considere os seguintes elementos ao consultar se existe em si algum caminho mal:
A dúvida da salvação decorre de algum tipo de pecado ainda praticado?
A graça não está florescendo em seu testemunho
Está abatido porque caiu em pecado no qual talvez seja a raiz fundamental de seu fracasso?
Sente que ainda vive em trevas densas?
Sente muito por ter sido reprovado em alguma prova em sua vida?
Tem medo de morrer?


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