OLHAR DINÂMICO - A Igreja local e missões

Resumo do livro

Queiroz, Edison
            A Igreja local e missões / Edison Queiroz. – 6. Ed. – São Paulo: Vida Nova, 2014, 224p.




Russell P. Shedd sugere que o público alvo para este livro sejam os pastores. 
Jonathan Ferreira dos Santos diz que o livro tem um que de praticabilidade apresentada como verdade final e desafia o leitor a agir segundo tal verdade.
Edson Queiroz comunica no prefácio da quinta edição que fez revisão completa dos conceitos, atualizou dados, incluiu dois novos capítulos e espera como resultado ver igrejas com programas sérios e efetivos de missões. No prefácio da sexta edição informa que o livro é fruto experimental de 40 anos de seu ministério, atento as mudanças incluiu um capítulo sobre a utilização da tecnologia na obra missionária, excluiu a parte IV do capítulo 13 e o apêndice “planejamentos” por julgar ter perdido a efetividade e constituiu nova sistematização do conteúdo para facilitar a compreensão.
INTRODUÇÃO
Queiroz revela que depois de ter lido o livro “O clamor do mundo” passou a entender que o papel da igreja é completar a obra missionária mundial. Não abre mão da Bíblia como regra de fé e prática para fazer missões conforme o plano de Deus.
CAPÍTULO 1
Com base em Atos 1.8 Queiroz desafia o leitor para a tarefa da evangelização mundial. Enfatiza que o Espírito Santo é o chefe de missões que leva a igreja a cumprir a tarefa missionária, de forma que a igreja que não tem visão missionária não tem o poder.
Queiroz mostra que a Grande Comissão e promessas de capacitação andam juntas na realização missionária. A ideia é fazer discípulos e não apenas convertidos a começar no círculo de relacionamento da igreja local.
Ainda em Atos 1.8 ensina que se deve fazer discípulos na cidade, em região próximas, em regiões mais afastadas com conotações transculturais e em todas as nações do mundo. A paróquia do pastor deve ser o mundo simultaneamente, de modo que treine e equipe os santos para que cada um execute seu ministério sem faltar com a oração e contribuição financeira.
CAPÍTULO 2
Queiroz informa que as implicações do trabalho missionário avança muito além das dificuldades individuais dos crentes para ganhar terreno no Reino de Deus. A posição que o crente se encontra é: Ressuscitados com Cristo e assentados nos lugares celestiais, acima de todas as coisas, e por estar nesta posição terá autoridade sobre o reino das trevas. Por se tratar de luta espiritual o cristão deverá estar revestido da armadura de Deus, fortalecido de poder do Espírito, vida de santidade, orar sem cessar para executar a atividade missionária.
CAPÍTULO 3
O plano de Deus é encher a terra com sua glória. No Antigo Testamento Deus, antes da queda, colocou a imagem e semelhança no homem e ordenou que enchesse a terra. Na queda Deus prometeu a solução em Cristo. No pacto com Noé e seus filhos Deus operou para manter o relacionamento de amor com a humanidade. No episódio da torre de Babel Deus planejou espalhar sua glória por toda a terra ao confundir os idiomas. Deus começou a manifestar sua glória pelo chamado de Abraão que abençoaria todas as famílias da terra. O povo de Israel, como representante sacerdotal, era canal de bênção de Deus para todas as nações. O povo de Israel falhou no propósito missionário, mas Deus já havia predeterminado o povo da igreja do Novo Testamento para cumprir a tarefa missionária. A fusão de judeus com gentios resultou na igreja responsável por fazer conhecida a sabedoria de Deus por toda a terra. Queiroz enfatiza que Evangelização tem que estar em primeiro lugar no planejamento geral da programação da igreja e utiliza a igreja de Antioquia para mostrar que foi a base missionária do avanço da igreja primitiva para alcançar outros povos.
Utiliza Barnabé como modelo para muitos pastores. Ele tinha discernimento, exortava os crentes a permanecerem no Senhor, cheio do Espírito Santo, fé, produzia muito frutos e reconhecia que não podia fazer tudo sozinho ao convidar Saulo para ajudá-lo.
Antioquia era ministério colegiado de líderes que buscavam comunhão e intimidade com Deus, At 13.1, davam ouvidos a orientação do Espírito Santo, separavam os homens mais experientes para missão e se comprometiam com eles em toda forma de sustento.
Os missionários prestavam relatório de tudo que Deus havia feito por intermédio deles aos gentios. Assim a igreja foi motivada a fazer mais missionários.
Para Queiroz os fundamentos para missões na igreja local envolve definir o relacionamento entre igreja local, juntas, agências missionárias e missionários. O envolvimento de cada membro com o trabalho missionário é essencial e a participação do pastor em todo processo é crucial.
CAPÍTULO 4
Algo que contribui ao avanço missionário é a igreja se livrar da tradição denominacional. Queiroz sugere para a igreja fazer uma declaração de propósito que reunirá sua razão de existir, metas e estratégias globais. Ao fazer isso poderá estimular a unidade de propósito entre os irmãos.
CAPÍTULO 5
O relacionamento da igreja local com as juntas ou agências missionárias começa na seleção dos candidatos na igreja local. A igreja então em parceria com juntas ou agências missionárias prepara e recomenda o candidato sob sua própria responsabilidade ao campo missionário.
As organizações missionárias são especializadas em treinamentos específicos de acordo com o campo que o missionário irá atuar porque conhecem os países que estão abertos para missão e podem orientar as melhores oportunidades, além de fazer todo o trabalho burocrático de envio do missionário. Quando não tem relacionamento de interdependência a igreja não conhece o missionário, não ora e não contribuí.
CAPÍTULO 6
Atualmente as igrejas estão se conscientizando de que terceirizar missões não funciona e abriram os olhos para parceria. O instrumento para maximizar a parceria é a personificação, ou seja, cada membro da igreja participando pessoalmente na evangelização do mundo com suas habilidades e dons de tal forma que toda igreja esteja comprometida em cumprir o plano de Deus. A falta de personificação nas igrejas reside em três fontes de problemas: Quando a tradição substitui a estratégia; Quando existe poucos membros envolvidos ou quando instituições substituem as pessoas. Com a personalização a visão e responsabilidade por missões aumentará, os membros se identificarão com os missionários e investirão na evangelização mundial e a igreja ampliará seu ministério.
CAPÍTULO 7
Se o pastor tiver visão missionária a igreja também terá. Muitos vezes as falhas repousa na formação que o pastor recebeu sobre missão. O pastor tem a responsabilidade de conduzir a igreja a maturidade que produz fruto missionários.
Com base no texto paulino Queiroz ensina que o pregador deverá atuar em três áreas de comunicação, a saber: Anunciar, aconselhar e ensinar, de modo que deverá ter que prestar contas de seu trabalho a Cristo. Todo pastor tem a responsabilidade de levar seu rebanho a maturidade na fé que produz frutos. A igreja deve contar com os dons de liderança ou dons ministeriais para capacitar e aperfeiçoar os cristãos no desempenho do serviço.
CAPÍTULO 8
Queiroz apresenta seis passos para um igreja pequena fazer missões: Confiar que Deus poderá fazer grande todas as coisas; Desafiar todos os membros a orarem incessantemente por missões; treinar os cristãos para evangelização pessoal; desafiar vocacionados para o campo missionário; desafiar os cristãos a contribuírem para a causa missionária e por fim associar sua igreja a outra para enviar os missionários. Um igreja pequena pode e deve fazer missões, bastará receber a visão e responsabilizar-se.
 A terceira parte do livro ensinará a igreja mobilizar e promover missões numa boa estratégia missionária.
 CAPÍTULO 9
Queiroz aprendeu que a igreja existe para fazer missões e que todos os dias são dias missionários. A promoção missionária na igreja deverá acontecer da seguinte forma: O pastor deverá alimentar, orientar e dirigir seu rebanho com pregações missionárias. Queiroz apresenta vários modelos de programas e ideias missionários que poderão ser utilizados para motivar o povo da igreja. Ensina também como realizar uma conferência missionária organizada e programas especiais. Dessa forma ele espera abrir a visão dos membros para missões mundial.
CAPÍTULO 10
Como todo empreendimento a obra missionária precisa de sustento. Por se tratar de guerra espiritual todos os procedimentos missionários devem ser movidos a oração. O diabo é insistente para confundir e destruir os missionários de Deus, a oração é uma arma poderosa para unir os envolvidos num mesmo parecer e vencer as batalhas. Queiroz dá sugestões de alvos de orações que poderão ser sempre lembradas e ideias práticas para o movimento de oração na igreja.
Finanças é outro tipo de sustento para cobrir despesas dos missionários no campo. Queiroz mostra os princípios bíblicos para contribuir, orienta que o missionário deve estar associado a uma igreja local e viver contente em qualquer situação confiante no Senhor, de forma que dê fruto em todo tempo. A igreja deve estar fielmente associada ao missionário para suprir suas necessidades e certamente Deus sempre estará mudando a realidade financeira da igreja para melhor
CAPÍTULO 11
Uma da organizações mais importantes da igreja é o Conselho Missionário que deverá ser separado para tratar de assuntos de missão. Queiroz ensina como funciona, quais os objetivos do Conselho e quais as qualidades e atribuições dos membros vinculadas ao Conselho de Missões.
A igreja deve preparar os vocacionados e selecionar tutores para adotarem e acompanharem os futuros missionários. Queiroz explica qual deve ser o perfil dos tutores, bem como aborda vários tipos de preparos que todo aquele que deseja atuar no campo missionário deverá adquirir.
CAPÍTULO 12
A Partir de erros cometidos nas atividades missionárias Queiroz descreve e alerta para que os mesmos não sejam mais cometidos, como por exemplo, não ter pressa para implementação dos programas, evitar enviar novatos ao seminário ou ao campo missionário, preparar bem as pessoas antes de enviá-las, enviar somente pessoas com ministério reconhecido e aprovado pela igreja, de forma geral sempre oferecer o melhor para missões, dessa forma a margem de erros será menor.
CAPÍTULO 13
É importante que cada igreja tenha metas estabelecidas num universo estratégico de missões. Queiroz ensina que os cristãos devem ser imitadores do apóstolo Paulo e destaca características importantes do ministério Paulo como o comprometimento com o evangelho, coordenação para ser pioneiro para pregar em lugares não alcançados, respeito para com o trabalho de outros irmãos de forma a fazer o trabalho em cooperação para o crescimento do Reino.
CAPÍTULO 14

A capacidade de comunicar é fundamental para a vida em sociedade. A Bíblia afirma que a Palavra deve ser levada em todo planeta. Assim todos os meios disponíveis devem ser utilizados para comunicar o evangelho. Os cristãos devem estar abertos às mudanças de paradigmas com a finalidade de avançar com a obra missionária numa linguagem contemporânea. A igreja que não utilizar dos meios atuais de comunicação perderá tempo e oportunidades. Queiros ensina como utilizar de forma eficiente os meios tecnológicos a favor da obra missionária. Apresenta alguns lemas missionários e finaliza seu livro com a pergunta: O QUE VOCÊ FARÁ AGORA?

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