ROBÔ RECEBE CIDADANIA? Artigo
Sophia é o nome dado a um androide criado por uma empresa em Hong Kong chamada Hanson Robotics. Comandada por inteligência artificial tornou-se oficialmente cidadã da Arábia Saudita. Ganhar a cidadania faz com que a robô tenha mais direitos do que as mulheres da Arábia Saudita.
Qual a implicação de um robô que tem capacidade para ser social e interagir com as pessoas receber cidadania?
Em princípio reunir investimento do mundo inteiro e concentrar vinculações políticas.
A parte mais atingida com a notícia, no caso as mulheres sauditas, não receberam generosamente a cidadã robô, pelo contrário, revoltaram-se contra o robô não ter que usar hijab (conjunto de vestimentas preconizado pela doutrina islâmica) e por ter mais direitos do que elas.
Os investidores cibernéticos não parecem se importar com a manifestação das mulheres sauditas, demonstram ter planos mais ambiciosos. Investir num androide assim implica alcançar melhor precisão nas operações do dia a dia, resistência em trabalhos, execução de função sem se corromper, Será a possibilidade de trabalhar em ambientes hostis em melhores chances de obter resultados com baixos riscos e custos. É máquina que poderá ser utilizado na exploração do oceano, do minério, petróleo e outras riquezas. Além de poder realizar serviços grosseiros será capaz de alcançar eficácia nos trabalhos que exigem as mais minuciosas manobras. Será a superação das limitações humanas.
Por outro ângulo muitos humanos perderão empregos para as máquinas. Mesmo requerendo alto custo de implantação, manutenção e recuperação de códigos, as máquinas, ao contrário dos humanos, não exigirão intervalos frequentes; Serão programadas para longas jornadas de trabalho, sem apresentar distúrbios emocionais ou se distraírem.
Por mais que se esforce a criação humana não será perfeita. Todo avanço que a tecnologia cognitiva consiga atingir jamais superará a capacidade de desenvolver a própria personalidade, a emoção e valores morais que é uma habilidade exclusivamente intrínseca ao homem, não poderá ser melhorada a partir de sua própria experiência e auto avaliação.
A história mostra que as máquinas foram inicialmente construídas com a proposta de amenizar o fardo do trabalho humano, mas sempre são tomadas como instrumentos de dominação do poder.
A máquina sempre dependerá do homem para ser melhorada e homem sempre precisará de Deus pra ser melhor.
Por Wilson Nobreza
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