OLHAR DINÂMICO - A treliça e a Videira

Resumo livro

Marshall, Colin; Payne, Tony
            A treliça e a Videira / Colin Marshall; Tony Payne. – 1. Ed. – São Paulo: Fiel, 2015, 198p.

Capítulo 1
A treliça poderá ser entendida como gerência, finanças, infraestrutura, organização e governança.
O autor levanta o seguinte problema: Qual o estado da treliça e da videira em sua igreja?
Indica que o trabalho de treliça é humano e o da videira é divino. Ver João 15 a função dos ramos é fazer a s pessoa crescerem em Cristo. Quem faz a videira crescer é Deus, I Co 3.6

Capítulo 2
Mudança de mentalidade no Ministério
O autor focaliza a mudança de estabelecimento de manutenção de estruturas para o crescimento de pessoas na forma de discípulos que fazem discípulos de Cristo.
Ele descobriu que as pessoas são o principal recurso na obra de Deus.
Para ele os verdadeiros ministérios surgirão no treinamento. Os eventos afasta o povo dos treinamentos e da evangelização.
Voluntários é a força vital da igreja, mas que por outro lado estão sendo explorados e esquecidos. A igreja crescerá quando investir nas pessoas que já pode contar. A igreja precisa a ajudar as pessoas resolverem seus problemas. Descentralizando atividades ministeriais do pastor ele terá mais flexibilidade para governar.
Foco do autor
Pessoas> treinamento> cuidar> pro atividade> dedicação> exportação
Investir em educação acadêmica nas igrejas locais não significa substituir o urgente pelo mais importante.
Os membros deverão ser treinados, lapidados para exportação ministerial. A ideia não é apenas crescimento da igreja, vai além, para a expansão do Reino de Deus na terra.

Capítulo 3
O que Deus está fazendo no mundo?
Para o autor a videira florescer é sinal de prosperidade e a flexibilidade social terá que ter o objetivo de salvar.
O treinamento na justiça levará a proficiência e o relacionamento será o elemento vital para o treinamento. O treinamento passará por uma cadeia de imitadores de Cristo, de forma que aquele que treina se tornará exemplo, I Tm 4.16.
Treinamento é paternidade; Aqueles que serão treinados descobrirão o coração de seu treinador.
O treinamento implicará três elementos: Convicção, Caráter e Competência. Todo curso para cristãos deverá ter essa base. O método mais apropriado será pregação da palavra> ação do Espírito Santo> crescimento do Reino, Cl 1.3
Para o autor a treliça é o mundo e não os templos. O crescimento acontecerá na vida das pessoas, de maneira que os melhores deixarão o ajuntamento, as pessoas progredirão e avançarão.
O autor coloca os estágios para aplicação de sua teoria: Evangelização> acompanhamento> crescimento> treinamento e exportação.

Cuidado com as listas!
O ministério diz respeito às pessoas e não a programas. O treinamento deverá ser ministrado a partir do nível que as pessoas se encontram, todos os irmãos deverão considerar os presidem I Ts 5.12.
O autor orienta a fazer uma lista das pessoa que deverão ser abordadas com o evangelho, para ele é uma ferramenta importante para começar a descobrir em que categoria a igreja se encontra.
Dentro do ajuntamento: pastor treinador> reunião de discipulados adoradores
Fora do ajuntamento: Duplicação>pessoas ajudando outras a crescerem>equipe missionária
Ele enfatiza que pregação fraca é inadequada porque enfraquece a igreja. No modelo que ele demonstra a pregão deverá ser sempre evangelística com o objetivo de que todos os cristãos sejam discipulados.

Para evangelização o autor informa que a abordagem pessoal é a melhor ferramenta. O ministério de cristão é vista como uma ampla rede de discipulado, no qual deverá acontecer sempre o reconhecimento dos cooperadores e ministros, como um colegiado da irmandade (poderes iguais para todos que alcançarem nível). Mesmo reconhecendo que o crescimento não vem deles e sim de Deus, o status dignifica os trabalhadores.
O esquema é fazer uma equipe ministerial de cooperadores pagos ou reconhecidos oficialmente. O entendimento espiritual e ministerial deverá estar aliado entre os cooperadores.
Passos para selecionar cooperadores:
a) Oração e ponderação precedem o convite;
b) Verificar diferença de cresça e valores;
c) Verificar pessoas que são apenas entusiastas das que têm conteúdo;
d) Pessoa que apresentem atitude, mesmo sem posição formal;
e) Evitar pessoas socialmente difíceis;
f) Não recrutar pessoas no desespero;
g) Evitar pessoas não ensináveis;
h) Evitar bajuladores;

O treinamento deverá ser pautado em metas visíveis, tangíveis, alcançáveis num período de 12 meses.
Sugestão de atividades diárias o autor indica reunião para estudo Bíblico, oração, desenvolvimento de princípios de confidencialidade, revisão do ministério e passar o conteúdo com convicção, caráter e competência.
O método utilizado pelo autor se parece muito com o marketing de rede utilizado pelas empresas, páginas 134 a 137.
Evangelização>acompanhamento>crescimento>treinamento
Liderança – Pastor>pastore> cooperadores, Lc 10.2
Reconhecimento – PIN – Evangelistas, pastores e mestres, são dons de Cristo entronizados à sua igreja, Ef 4.10
Líderes de ministério – Presbíteros, pastores, bispos e diáconos. Se esse tipo de liderança desaparecer, o cristianismo também desaparecerá, sugere Jhon Knox, cita o autor.
O autor incita os leitores a se tornarem caçadores de talentos, encontrar tipos de pessoas que tem dons, integridade para pregar a palavra e pastorear o povo de Deus.
O autor mostra os benefícios de enviar aprendiz a um Centro de Treinamento:
a) Aprenderá processar informações focalizadas;
b) Terá o caráter provado;
c) Aprenderá que o ministério se faz com pessoas e não com programas;
d) Será preparado no estudo da teologia formal;
e) Aprenderá o ministério no mundo real;
f) Aprenderá como duplicar treinadores;
g) Aprenderá evangelização e ministério empreendedor.

Qualquer pessoa poderá fazer parte dessa rede, lembrando que todos serão treinados, mas somente os melhores serão enviados.
Nesse modelo o autor propõe os seguintes objetivos:
a) O alvo é fazer discípulos;
b) Ir da treliça para a videira;
c) Investir em ensino diligente;
d) Manter sempre os discípulos nutridos;
e) Duplicar;
f) Estimular nos discípulos convicção, caráter e competência;
g) Todos serão vistos como ovelhas do rebanho independente do status ou oficio formal;
h) Mudar a mentalidade no que se refere a lugar de reunião e campo de treinamento;
i) Verificar que o crescimento será visto a medida que os trabalhadores se multiplicarem;
j) Desafiar a próxima geração de liderança cristã.

O autor finaliza o livro sugerindo um plano de ação para iniciante e no apêndice apresenta uma série de perguntas e respostas que o extraiu no decorrer da implantação de seu modelo de crescimento de igreja para ajudar aos leitores que desejarem iniciar na mesma direção.

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